A Obesidade é reconhecida hoje como importante problema de saúde pública. É doença crônica, progressiva, fatal, geneticamente relacionada e caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura e desenvolvimento de outras doenças (co-morbidades). Quem é obeso sofre com o excesso de peso e sabe que a obesidade é fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer. A obesidade é uma doença que depende de vários fatores para se desenvolver: a genética da pessoa, fatores culturais e étnicos, sua predisposição biológica, estilo de vida e hábitos alimentares. As pessoas, no entanto, engordam por uma simples questão: consomem mais calorias do que gastam. Em outras palavras, não se alimentam de forma equilibrada e muitas levam uma vida sedentária. Se o corpo não usa a energia que ingeriu, por meio de atividades físicas, essa energia se transforma em gordura e se acumula no corpo, causando o aumento de peso. Como a perda de peso é algo que requer muita força de vontade e disciplina, melhor do que combater é prevenir a obesidade. E o cuidado começa já na infância. O Brasil e o mundo vivem uma verdadeira epidemia de obesidade. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, cerca de 70 milhões de brasileiros – ou 40% da população – está com excesso de peso. Além disso, 13% das mulheres e 8% dos homens sofrem de obesidade em nosso país. Mas qual é, afinal, a diferença entre “estar acima do peso” e “ser obeso”? A obesidade é um excesso de gordura na composição do corpo, mas só pode ser chamada assim quando mais de 20% da massa corporal total for constituída por gordura (30% no caso das mulheres). Gordura Subcutânea + Tecido Adiposo Visceral = Gordura Abdominal. Quem se encontra nessas condições, têm a saúde comprometida e corre o risco de contrair diversas doenças, como as cardiovasculares, vários tipos de câncer, diabetes e hipertensão, entre outras.
Controle de peso corporeo
Toda a vez que nos alimentamos, o estômago se distende e os alimentos começam a passar para o intestino. Esse processo de distensão do estômago e passagem dos alimentos para o intestino libera uma série de substâncias ativas que vão agir sobre o cérebro e sobre os centros que controlam a saciedade, indicando a hora de parar de comer. Simultaneamente, o cérebro envia outras substâncias mensageiras que atuam no aparelho digestivo. Além disso, o tecido gorduroso, que não é inerte, mas um tecido endócrino produz hormônios que também desempenham papel importante no controle do equilíbrio entre fome e saciedade.
O controle do peso corpóreo é feito pelo cérebro. Cabe a ele regular a quantidade de alimentos que ingerimos e garantir o aporte energético para que as células do organismo se mantenham vivas. Para ele, não faz diferença se elas são neurônios que controlam a inteligência humana ou células adiposas localizadas no abdômen ou nas nádegas.
Um desequilíbrio qualquer nesse mecanismo delicado pode gerar aumento excessivo ou perda de peso corpóreo. Nos dias de hoje, a obesidade constitui uma epidemia mundial. O tratamento dos casos mais graves é bastante complexo especialmente o dos casos classificados como obesidade grave ou grau 3, (nomenclatura que substituiu a denominação obesidade mórbida). O mecanismo da fome é controlado por um sistema complexo de comunicação entre diversas proteínas liberadas pelo aparelho digestivo e envolve mais de 250 genes herdados de nossos pais. Visando a manter o equilíbrio energético do organismo, cada um desses genes produz uma determinada proteína. Sua regulação é tão precisa que se a pessoa ingerir 120kcal a mais do que suas necessidades energéticas por dia (o que equivale a um copo de refrigerante), no final de 10 anos terá engordado 50k. O estômago é um importante regulador do apetite. Quando está vazio, há a liberação de grelina, um hormônio que age no cérebro e dispara a sensação de fome que diminui gradativamente à medida que comemos. A passagem dos alimentos para os intestinos provoca a liberação de outro hormônio, representado pela sigla PYY, que também age no cérebro, ativando o centro de saciedade e provocando a perda de apetite. O balanço estabelecido entre esses dois hormônios, grelina e PYY, indica quando se deve iniciar ou terminar uma refeição. Dependendo do tipo de alimentos ingeridos, há uma composição diferente na liberação desses hormônios. Por exemplo, carboidratos simples, como a batata e os doces, são absorvidos antes de os intestinos liberarem o hormônio PYY inibidor da fome. Quebrados pela insulina produzida pelo pâncreas, esses carboidratos ingeridos em excesso transformam-se em células gordurosas. No entanto, a gordura de alimentos, como a da carne vermelha, por exemplo, passa rapidamente para os intestinos e libera PYY induzindo mais depressa a sensação de saciedade. Essa constatação derruba antigos mitos que condenavam a ingestão de certos alimentos mais gordurosos como prejudiciais à saúde. Há casos de obesos que comem pouco, mas têm grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura, bem como magros que comem muito, mas seu organismo gasta o que foi consumido com enorme rapidez. O mau funcionamento de determinadas substâncias em nosso organismo também alteram seu equilíbrio natural, causando obesidade. Uma deficiência na produção da proteína leptina, por exemplo, pode levar o indivíduo a comer mais do que ele realmente precisa, pois é ela que “avisa” o hipotálamo, localizado no sistema nervoso central, que o organismo está satisfeito. Este, por sua vez, manda uma mensagem para o corpo avisando que ele pare de comer e passe a queimar calorias. Se há deficiência nessa comunicação a tendência é comer excessivamente.
O papel das células
O corpo humano é formado por mais de 75 trilhões de células, unidades microscópicas, mas que contêm estruturas complexas que desempenham funções vitais. Para isso, elas precisam de energia, que provém das calorias absorvidas na alimentação. Dentro desse rol gigantesco de células, algumas são especializadas, desenvolvendo atividades específicas, como as células de absorção e as células gordurosas (adipócitos), imprescindíveis para a digestão e o armazenamento da gordura, respectivamente.
Células de absorção
Uma vez terminada a digestão dos alimentos, estes são absorvidos pelo organismo. No caso das gorduras, esse processo é feito no interior do intestino delgado, que apresenta protuberâncias minúsculas, chamadas de vilosidades, que participam da absorção dos nutrientes. Há também as microvilosidades, que são protuberâncias muito diminutas que contribuem para o transporte dos nutrientes, como as gorduras, da luz do intestino para a corrente sanguínea.
Células gordurosas
São chamadas de células gordurosas ou adipócitos, aquelas que armazenam gorduras dentro do corpo e as liberam quando for necessário. A energia é armazenada na forma de triglicerídeos, que são moléculas de lipídios compostas basicamente por gordura. As células gordurosas armazenam energia na forma de triglicerídeos.
Distribuição anatômica
Em pessoas com peso normal, a maior parte do tecido adiposo está localizada sob a pele, atuando como protetor contra a perda de calor, o que é chamada de gordura subcutânea. Os indivíduos com sobrepeso ou obesos, além da gordura subcutânea, carregam tecido adiposo na região abdominal, o que representa uma importante reserva de energia, chamada de tecido adiposo visceral, mas que contribui para muitas das doenças associadas à obesidade.
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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
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CRMASSO 110577
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