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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dores musculares depois do final de semana


O Profissional Massoterapeuta e Quiropraxista Rodrigo Muzulão Nora pesquisou sobre a teoria da dor e apresenta na matéria desta semana um artigo científico relacionado às dores musculares.

Depois de algum tempo sem praticar exercícios e ao voltar a praticá-los, ou quando começamos uma nova rotina de exercícios em academia ou um futebol em uma chácara entre veteranos com os amigos em final de semana, a maioria de nós apresenta dor nos músculos e rigidez nas articulações.

Atividades físicas incomuns ou atividades que não estamos acostumados causam dor surda no músculo, mas o que seria esta dor? A dor é um mecanismo de proteção ativado diante de ocorrência, ou após o aparecimento, de lesões, fazendo com que o indivíduo reaja para remover o estímulo álgico (de dor).

Uma dor temporária (dor aguda) pode persistir por várias horas imediatamente após um exercício extraordinário, enquanto uma dor residual (dor crônica), ou dor muscular de início tardio (DMIT), pode aparecer a seguir e durar por 2 a 4 dias.

Os receptores da dor são terminações nervosas livres suscetíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.

A causa exata da dor muscular é desconhecida, porém o grau de desconforto depende em grande parte da intensidade e duração do esforço e do tipo de exercício realizado. Não é a força muscular absoluta propriamente dita, mas sim a magnitude da sobrecarga ativa imposta a uma fibra muscular que desencadeia o dano muscular e a dor resultante (MCARDLE, 1998).

Possíveis causas da dor:

Segundo (FOSS, 2000), foram levantadas três teorias diferentes:

- Teoria da Ruptura (laceração) Tecidual: Essa teoria propõe que o dano tecidual, como ruptura (lacerações minúsculas) de fibras musculares, ou dano de seus componentes contráteis, pode explicar a mialgia (dor muscular);

- Teoria do Espasmo: Nesta teoria, são sugeridos três estágios de ação: (1) O exercício produz isquemia dentro dos músculos ativos; (2) a isquemia resulta acúmulo de uma "substância dolorosa" desconhecida que estimula as terminações nervosas do músculo responsáveis pela percepção da dor; e (3) a dor desencadeia um espasmo muscular reflexo que causa mais isquemia, e o ciclo todo se repete;

- Teoria do Tecido Conjuntivo: Essa teoria sugere que os tecidos conjuntivos, incluindo os tendões, são lesados durante a contração, causando assim dor muscular. Convém lembrar que, durante as contrações excêntricas, o músculo alonga-se sob tensão, distendendo assim os elementos do tecido conjuntivo associado tanto aos tendões quanto às fibras musculares;


Dor durante os exercícios (Dor Aguda):
Este tipo de dor muscular aguda que, como o nome indica, ocorre durante e imediatamente após o período de exercício, é considerado como associado à falta de um fluxo sanguíneo suficiente (isquemia) para os músculos ativos.

Segundo (FOSS, 2000), com base em estudos, chegou-se às seguintes conclusões acerca da dor muscular aguda:

- A dor muscular durante as contrações ocorre quando a tensão gerada é suficientemente intensa para gerar oclusão do fluxo sanguíneo para os músculos ativos (isquemia). Por causa da isquemia, os produtos da atividade metabólica, tipo ácido lático e potássio, não podem ser removidos e, dessa forma, acumulam-se até o ponto de estimularem os receptores dolorosos localizados nos músculos.

- A dor persiste até que seja reduzida a intensidade da contração ou que esta cesse totalmente - restaurando o fluxo sanguíneo e fazendo com que os produtos metabólicos de desgaste possam ser removidos com massagem terapêutica seguida de drenagem linfática manual realizada por profissional da massoterapia.

A queimação percebida durante a execução do exercício, principalmente com repetições elevadas, é relacionada à falta de oxigênio e consequente queda de pH, pois o acúmulo de íons de hidrogênio provoca acidose e estimula os receptores de dor, os quais sinalizam para a interrupção do exercício antes que ocorram lesões no tecido muscular. Mas este mecanismo é transitório e não responde pela dor muscular tardia, pois a acidose é rapidamente revertida por um sistema de tamponamento que trabalha para manter o pH dentro dos limites fisiológicos.

A dor aguda, embora possa importunar, não constitui um grande problema, pois é de curta duração e desaparece quando se suspende o exercício. O problema mais sério é a dor muscular de início tardio (DMIT), que é a dor que ocorre num período de 24 a 48 horas após o término das sessões de exercícios, podendo ser estender por ainda mais tempo.


Dor muscular tardia (Dor Crônica):

As experiências destinadas a induzir a dor muscular tardia constataram que o grau de DMIT (dor muscular de início tardio) está relacionado ao tipo de contração muscular realizada.

Diversos fatores envolvidos no processo inflamatório estimulam os receptores de dor, provocando o incômodo verificado em decorrência das lesões, o que ainda poderá ser visto nos dias seguintes a uma sessão de treinamento intensa. Deste modo vemos que a dor pode ser iniciada pela lesão, mas sua causa são os mecanismos inflamatórios; desta forma não há relação temporal entre a sensação de dor e os danos teciduais (CLARKSON et al., 1992).

A dica do profissional Rodrigo Diante uma lesão tecidual, quando se inicia o “inchaço” processo inflamatório caracterizado pela vasodilatação local com aumento do fluxo sanguíneo na região, e aumento da permeabilidade capilar com vazamento de líquido para o espaço intersticial nesta primeira meia hora é importante aplicar gelo envolto em um pano de prato pra não queimar o tecido epitelial e agende uma avaliação profissional para tratamento.

Ligue agora e agende seu horário com Rodrigo Muzulão Nora seu terapeuta corporal atendendo atletas de toda região do Planalto norte de Santa Catarina, venha conhecer o atendimento e cuidar da sua saúde física. Agende sua avaliação agora nos fones: 47-3624.1349 ou 8424.3226

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