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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Conheça um pouco sobre a pele


O maior órgão do nosso corpo é a pele chegando a medir 2 m2 e pesar 4 Kg em um adulto. É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si - a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e a derme (mais interna, formada por tecido conjuntivo).

Grande parte das lesões relacionadas ao esporte nesse tipo de tecido é traumática, incluindo abrasões, lacerações, perfurações e avulsões. Entre outras lesões a esses tecidos estão a infecção, a inflamação ou a doença.

Uma vez que toda a superfície cutânea é provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele também é o maior órgão sensorial que possuímos, sendo suficientemente sensível para discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de largura quando tateado com a ponta do dedo. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Cada receptor tem um axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais.

O primeiro tecido fundamental é o epitelial. Esse tecido específico reveste todas as superfícies internas e externas do corpo, abrangendo estruturas como a pele, a camada externa dos órgãos internos e o revestimento interno dos vasos sanguíneos e das glândulas. A finalidade básica do tecido epitelial, de acordo com Fahey, é proteger e formar estrutura para os outros tecidos e órgãos. Além disso, esse tecido atua na absorção (como no trato digestivo) e na secreção (como nas glândulas). Uma das principais características fisiológicas do tecido epitelial é não possuir suprimento sanguíneo, e, portanto, depender do processo de difusão para ser nutrido, oxigenado e para eliminar produtos excretáveis.

Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor.
Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:

1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.

2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.

3) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo.

4) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).


Tecido conectivo:

As funções do tecido conectivo no corpo são fornecer suporte e revestimento, preencher espaços, armazenar gorduras, auxiliar no reparo dos tecidos, produzir células sangüíneas e proteger contra infecções. O tecido conectivo é constituído de vários tipos de células, separadas umas das outras por alguma espécie de matriz extracelular. Essa matriz consiste em fibras e uma substância fundamental amorfa, que pode ser sólida, semi-sólida ou líquida. Os tipos primários de células de tecido conectivo são os macrófagos, que funcionam como fagócitos para eliminar os detritos; os mastócitos, que liberam produtos químicos (histamina e heparina) associados à inflamação; e os fibroblastos, que são as principais células do tecido conectivo.


Colágeno e elastina:

Os fibroblastos produzem colágeno e elastina, encontrados em várias proporções em diferentes tecidos conectivos. O colágeno é uma das principais proteínas estruturais que formam as estruturas fortes, flexíveis e inelásticas, que mantêm o tecido conectivo unido. Ele possibilita ao tecido resistir a forças mecânicas e deformações. A elastina, porém, produz tecidos altamente elásticos que auxiliam na recuperação da deformação. As fibras de colágeno são os elementos de sustentação de carga do tecido conectivo. Elas são dispostas para acomodar os estresses tênseis, mas não são igualmente capazes de resistir ao estresse de cisalhamento ou ao estresse compressivo. Consequentemente, as fibras de colágeno percorrem as linhas de força tênsil.

O colágeno tem diversas propriedades físicas e mecânicas, que lhe possibilitam responder à carga e à deformação, permitindo que suporte altas cargas tênseis. As propriedades mecânicas do colágeno incluem elasticidade, que é a habilidade de recuperar o comprimento inicial após o alongamento; viscoelasticidade, que permitem um lento retorno ao comprimento e à forma normais após a deformação; e plasticidade, que possibilita a mudança permanente ou a deformação. As propriedades físicas incluem relaxamento ao estresse, que indica a diminuição da força necessária para manter um tecido em uma determinada quantidade de alongamento ou deformação ao longo do tempo; creep, que é a capacidade de um tecido deformar-se ao longo do tempo enquanto uma carga constante é imposta; e histerese, que é a quantidade de relaxamento que ocorre em um tecido durante a deformação e o alongamento. Caso as limitações mecânicas e físicas do tecido conectivo sejam ultrapassadas, o resultado será a lesão.


Tipos de tecido conectivo:

Há vários tipos de tecido conectivo. O tecido conectivo fibroso é composto de fibras fortes de colágeno, que unem os tecidos. Há dois tipos de tecido conectivo fibroso. O tecido conectivo denso, que é composto basicamente por colágeno e é encontrado nos tendões, nas fáscias, nas aponeuroses, nos ligamentos e nas cápsulas articulares. Os tendões conectam os músculos ao osso. A aponeurose é um tendão fino como uma folha de papel. A fáscia é uma fina membrana de tecido conectivo que circundo músculos e tendões específicos ou grupos musculares. Os ligamentos ligam os ossos entre si. Todas as articulações sinoviais são circundadas por uma cápsula articular, que é um tipo de tecido conectivo semelhante a um ligamento. A direção das fibras colágenas nos ligamentos e nas cápsulas articulares é menos paralela do que nos tendões.

O tecido conectivo frouxo forma vários tipos de membranas finas presentes embaixo da pele, entre os músculos e entre os órgãos. O tecido adiposo é uma forma especializada de tecido conectivo frouxo, que armazena gordura, separa e atua de forma a absorver impactos. O suprimento sanguíneo para o tecido conectivo fibroso é relativamente baixo, portanto, a recuperação e o reparo da lesão são processos lentos.

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