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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Displasia mamária não é doença!

Cistos mamários


O que é: Os médicos mastologistas chamam de alterações funcionais benignas da mama (AFBM), já os leigos conhecem como "displasia mamária". O fato é que os especialistas garantem que essas alterações não constituem uma doença e não podem virar um câncer, mas devem receber tratamento e as pacientes devem ser orientadas. As alterações, que acometem cerca de 70% das mulheres na faixa etária entre os 25 anos até a menopausa, podem ser acentuadas dependendo das características emocionais, tipo de glândula (densidade) e sensibilidade hormonal e dolorosa da mulher.

Sob influência hormonal, principalmente estrógenos e progesterona (hormônios sexuais femininos), as mamas podem apresentar modificações fisiológicas (normais) com pequenas dilatações de seus ductos (canais) e as mulheres podem ser assintomáticas.

Quando ocorre, as atualmente chamadas de alterações funcionais benignas das mamas (antigas displasias mamárias) ocorre a exacerbação do efeito hormonal sobre as mamas (massa) ou císticos (conteúdo liquido). Embora seja ainda um termo usado frequentemente, foi substituído há vários anos por “alterações funcionais benignas da mama”.
Hoje sabemos que a grande maioria das “lesões” descritas na doença chamada displasia mamária, são variações das mamas normais.

As alterações mais frequentes são dor, espessamentos e nódulos que geralmente são cistos mamários. Estas alterações normais ocorrem mais frequente em mulheres que não têm filhos ou tiveram há vários anos. Raramente existe dor ou cistos mamários em mulheres que tiveram filhos ou amamentaram até dois anos atrás. Costuma-se dizer que estas alterações são uma reação normal do organismo frente à atitude muito comum das mulheres que optaram por não ter muitos filhos. A dor é de fraca intensidade e piora com a preocupação por pensar que apresenta alguma doença das mamas ou quando está nervosa por outros motivos. Os espessamentos e os nódulos, que geralmente são cistos, necessitam de avaliação do mastologista, que facilmente fará o diagnóstico diferencial. Os cistos são mais frequentes no período reprodutivo da mulher (da puberdade à menopausa), principalmente acima dos 35 anos de idade. São mais raros após a menopausa, se a mulher não estiver realizando reposição hormonal – apresentam tamanho variável e, normalmente, contêm líquido claro, amarelado, esverdeado, verde garrafa (cistos sob tensão). Geralmente o aspecto dos cistos mamários é tão típico à ultra-sonografia, que não necessita punção aspirativa, a não ser em caso de cistos grandes, volumosos, onde se torna necessário a punção esvaziadora de alicio, quanto sintomáticos. No caso de cistos chamados complexos, com saída de líquido de coloração achocolatada ou sanguinolenta, na punção, o material é enviado ao laboratório para análise, para realizar diagnóstico e tratamento adequado e geralmente indica-se a retirada. Lembrar que a alteração funcional benigna da mama (cistos mamários simples) trata-se de doença benigna das mamas, sem riscos de evoluir para câncer.

Como fazer o diagnóstico? O diagnóstico é feito pela história e exame físico, sendo que os principais sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual e mais ainda no pré-menstrual. Quando a paciente está com "displasia mamária", ela logo percebe porque as mamas ficam mais sensíveis e conseqüentemente doloridas e inchadas. Algumas das alterações perceptíveis são o aumento no volume da mama com o aparecimento de nodulações próximas às axilas. Pode ocorrer formação de cistos, que nada mais são do que cavidades fechadas onde se acumula líquido, sensibilizando os nervos da mama e o aparecimento da dor.

Quais são os exames complementares ? São os de imagem. Tais como ultra-sonografia e/ou mamografia. Esta última, em geral, é solicitada após os 35 anos, para elucidar o diagnóstico e até mesmo afastar uma doença maligna.

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