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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 7 de junho de 2011

Doenças de pele - Conheça sobre a Erisipela

As bactérias se propagam nos vasos linfáticos.

É um processo infeccioso agudo, que atinge a derme e a hipoderme, primeira e segunda camada da pele geralmente dos membros inferiores. A erisipela é causada pela bactéria Streptococcus pyogenesus do grupo A, embora possa também ser causada por Staphylococcus aureus, ou mesmo por estreptococos do grupo B, sendo que as bactérias se propagam pelos vasos linfáticos.
Por que ocorre a erisipela?

A erisipela ocorre porque uma bactéria (um estreptococo) penetra numa pele favorável à sua sobrevivência e reprodução. A porta de entrada quase sempre é uma micose interdigital (as famosas “frieiras”), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos.
A erisipela não é contagiosa. É popularmente chamada de esipra, febre-de santo-antonio, mal-da-praia, mal-do-monte, entre outros. A infecção ocorre quando as bactérias encontram pequenos arranhões, cortes, picadas de inseto, calos ou mesmo fissuras causadas por Fungos (frieiras). Pessoas com problemas circulatórios nos membros inferiores, pacientes que foram submetidas à mastectomia, obesos e diabéticos são as maiores vítimas da erisipela, embora pessoas de todas as idades estejam sujeitas a ela. É mais comum ocorrer nos membros inferiores, mas pode ocorrer também nos membros superiores, tronco ou mesmo na face.

Febre alta, dor de cabeça, prostração, náuseas e vômito são os primeiros sintomas, que podem durar até oito dias. Na região afetada, inicialmente, com leve inchaço, a pele fica quente, vermelha e brilhosa, passando rapidamente a um inchaço maior, tornando a região bastante dolorida, sobretudo por que na pele surgem bolhas purulentas, que evoluem para a necrose.

É por meio do exame clinico que o médico faz o diagnóstico da erisipela. Quanto mais rápido é iniciado o tratamento, menores as chances de ocorrerem complicações. O tratamento é feito com o uso de antibióticos, antiinflamatórios analgésicos e antitérmicos, além das medidas tópicas na região afetada, e na região de possível entrada das bactérias (como as frieiras, por exemplo). O repouso é recomendado.

A principal complicação resultante da erisipela é o linfedema pós-infeccioso, que ocorre quando há a destruição do vaso linfático, pelo processo infeccioso da pele e do tecido celular subcutâneo. O linfedema é um edema, ou seja, um inchaço duro e persistente, que se não for tratado, pode tornar-se uma doença crônica, alterando a estética, a mobilidade, além de causar uma sensação de peso e desconforto na região afetada.

Tratamento:

As crises repetidas de erisipela podem ser evitadas através de cuidados higiênicos locais, mantendo os espaços entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas.
Deve-se evitar engordar, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível.

O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser administrado pelo médico:
1 – Uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora.
2 – Redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. Pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminuir o edema mais rapidamente.
3 – Fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras.
4 – Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias.
4 – Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.

A erisipela no rosto atinge tipicamente as asas do nariz e as bochechas (uni ou biliteralmente) o que confere a típica configuração de borboleta.

A lesão não ultrapassa a linha que delimita o couro cabeludo e abarba. O edema facial pode pronunciar-se de forma que um ou os dois olhos permaneçam fechados, na face, a presença de bolhas é comum.

A erisipela não tratada pode atingir grandes extensões da pele especialmente os membros inferiores disseminando por toda via linfática e causando celulite, abcessos subcutâneos e fasciíte necrotizante.

Utilizam-se também bolsas de gelo e compressas frias. A água utilizada deve ser previamente fervida e depois resfriada para evitar uma contaminação ainda mais grave da lesão.

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