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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Infecção por Rotavírus

De repente, surge um mal-estar, cansaço, dor de cabeça. Depois, dores pelo corpo inteiro, espirro, nariz escorrendo e febre. Ou dores de barriga, vômito, diarreias. E mais febre. Esses problemas de saúde são tão corriqueiros que muita gente já sabe o que vai escutar do médico: “Isso é uma virose!”. Muitos pacientes chegam até a se irritar com o diagnóstico e com a recomendação geral de repousar e cuidar bem da alimentação.

Por que tanta confusão?
A dúvida é mais comum do que se imagina. Tem muita gente acreditando que virose é um termo usado pelos médicos quando não sabem quais são os males que afligem seus pacientes. Mas virose existe, sim, e é definida como uma infecção causada por um vírus. O termo é genérico, pois serve para indicar desde uma doença branda e passageira, como um simples resfriado, até males mais graves que podem levar ao óbito, quando não são atendidos pronta e corretamente como é o caso da dengue.

De olho nos sinais:
Na maioria das vezes as viroses são benignas e desaparecem no período entre 48 e 72 horas. Porém, em alguns casos, a virose predispõe o organismo a infecções bacterianas. Estas, sim, trazem sérios prejuízos para o organismo. Cerca de 60% das pneumonias causadas por bactérias decorrem de uma gripe ou de outras viroses respiratórias. Ou seja, o indivíduo tem uma infecção viral que debilita o organismo temporariamente, o que se torna uma oportunidade e tanto para uma bactéria se aproveitar da ocasião e causar uma nova infecção. Outros quadros infecciosos que podem acontecer também são: sinusite, amidalite, otite e traqueíte.

Existem sete sorotipos diferentes de Rotavirus, mas somente três deles infectam o homem e causam gastrenterite aguda. Essa variedade de sorotipos explica por que a pessoa pode ser infectada mais de uma vez, embora seja possível desenvolver certo grau de proteção cruzada que torna mais leve a infecção por um tipo diferente de Rotavírus.

A infecção pode ocorrer em qualquer idade. A estimativa é que até os cinco anos todas as crianças terão pelo menos um episódio de infecção e que uma em cada 300 infectadas pode morrer em consequência das complicações.

Nos adultos, a infecção costuma ser mais benigna.

O Rotavirus é transmitido por via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas, por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados. Medidas de saneamento básico são fundamentais para prevenir a transmissão do vírus.


Sintomas:

Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 1) diarreia aguda, geralmente aquosa, sem sinais de muco e sangue; 2) vômitos; 3) febre e mal-estar; 4) coriza e tosse, às vezes; 5) desidratação, nos quadros graves.

Os quadros leves são autolimitados: a infecção dura alguns dias e regride. Os mais graves estão associados à desidratação e podem ter complicações fatais.


Diagnóstico:

O diagnóstico clínico pode ser confirmado por um exame laboratorial específico para pesquisar a existência do vírus nas fezes do doente. A amostra deve ser coletada nos primeiros dias da infecção.


Tratamento:

Não existem medicamentos específicos para combater a infecção por Rotavírus. O fundamental é manter a criança hidratada, repondo constantemente o líquido perdido nos vômitos e nas evacuações. São sinais de desidratação: letargia, irritabilidade, muita sede, diminuição do volume da urina, boca seca, olhos encovados, ausência de lágrimas, perda do turgor da pele.

Os quadros leves podem ser tratados em casa, com soro caseiro, muito líquido e alimentação normal, especialmente se for leite materno, mas sempre respeitando a orientação médica. Os quadros graves exigem internação hospitalar.

Não há consenso entre os pediatras sobre sua indicação.

É POSSÍVEL EVITAR O CONTÁGIO. VEJA COMO Não há garantias contra uma virose intestinal no verão. Porém alguns cuidados extras ajudam a diminuir os riscos:

•“A higiene das mãos e dos alimentos são fundamentais para evitar a contaminação”, explica celso granato. os vegetais, como frutas e legumes, devem ser muito bem lavados em uma solução com água filtrada ou fervida e gotas de água sanitária. isso porque eles são um dos principais transmissores de vírus que atacam o sistema digestivo.

•É preciso manter o corpo sempre hidratado para se precaver contra a desidratação. por isso, consuma muito suco de frutas e água de coco, além de água pura, principalmente nos dias muito quentes. mas atenção: cuidado com água de torneira ou de bica da qual não se sabe a procedência. É mais garantido consumir água mineral em garrafas ou copinhos lacrados, de marcas conhecidas.

•Cuidado com alimentos de origem desconhecida vendidos em ruas ou praias. Um lanche natural não é sinônimo de ter sido feito com os cuidados higiênicos adequados.

•Sol, mar, calor, areia e dieta pouco saudável, com muita gordura, por exemplo, são fatores que contribuem, quando em excesso, para um desgaste maior do organismo, abrindo as portas para os ataques de vírus. por isso, aproveite o verão, mas use o bom senso.

•Mais uma vez é bom lembrar que crianças e idosos são mais vulneráveis e, por isso, requerem cuidados especiais. se surgir alguma alteração, esses pacientes devem ser monitorados mais atentamente. também é importante que as vacinas estejam em ordem.

•O controle da febre deve ser feito com atenção, pois temperaturas muito altas ajudam na perda de líquidos pela pele.

•No caso de diarréias, a alimentação deve ser a mais indicada para esses casos. Alimentos como goiaba e maçã diminuem o problema. Já o mamão, o leite e suco de laranja podem piorar o quadro.

•Se depois de tratados com medicações adequadas para a idade, os pacientes com viroses não apresentarem melhoras, é importante voltar ao médico e fazer exames para detectar possíveis infecções.

Recomendações:

* lave as mãos cuidadosamente e com freqüência, especialmente depois de usar o banheiro e de trocar as fraldas das crianças, antes das refeições e quando for preparar os alimentos;

* lave bem e deixe mergulhados em solução desinfetante frutas e legumes que vão ser ingeridos crus;

* use água tratada para beber e no preparo dos alimentos;

* mantenha sempre bem limpos os utensílios de mesa e os que são usados na cozinha;

* lembre-se de que o soro caseiro e os produtos equivalentes contêm sais minerais importantes para reidratar o paciente não encontrados na água pura;

* procure o médico tão logo a criança apresente episódios de diarréia aguda.

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