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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Câncer de Laringe Doença do ex-presidente Lula

SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA DO EX-PRESIDENTE LULA


Tratamento de Lula deve durar 3 meses.

O câncer de laringe, que acomete o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atinge cinco homens para cada mulher. A maioria (90%) dos pacientes fuma ou já fumou, e a bebida alcoólica ajuda a agravar ainda mais o quadro.

Os dois juntos aumentam as chances em 40 vezes, pois reduzem a proteção natural da mucosa e causam uma multiplicação celular desordenada na região.

Por ano no Brasil, são diagnosticadas 10 mil pessoas com câncer de laringe – cuja função é carregar o ar da respiração até o pulmão, produzir a voz e impedir que os alimentos entrem nas vias respiratórias. Na região metropolitana de São Paulo, a incidência desse tipo de tumor é de 16 casos para cada 100 mil habitantes, quase três vezes maior que a média mundial (de 6 a 7 casos por 100 mil pessoas). Tudo isso por causa da poluição e do tempo seco.


Rouquidão
A rouquidão é um sinal de alerta para o câncer de laringe, mas no caso de Lula essa é uma característica natural dele, então é difícil saber se já era um sintoma. Recomenda-se investigar qualquer rouquidão que dure acima de 15 dias após os 50 anos de idade. Em casos de inflamação que estão sendo tratadas, a rouquidão costuma desaparecer antes desse período. Exames simples, como laringoscopia (endoscopia da laringe, disponível no Sistema Único de Saúde), podem ajudar a detectar problemas. A rouquidão também está associada com doenças como sinusite, gripe e uso excessivo da voz. O tipo mais problemático aparece do nada e não vai embora com o tratamento, por isso deve ser investigado. Muita gente associa rouquidão (principalmente em homens) com charme e sensualidade, mas essa característica não é sinal de boa saúde.


O QUE É?
A laringe é um órgão localizado abaixo da garganta e é onde se localizam as cordas vocais, estruturas responsáveis pela voz.

O câncer de laringe pode se localizar acima das cordas vocais (supraglótico), na porção onde se localizam as cordas vocais (glótico) ou abaixo, no início da traquéia (infraglótico). Ele pertence ao grupo de tumores a que se dá o nome de Cânceres de Cabeça e Pescoço.

Este câncer é na maioria das vezes do tipo epidermóide ou escamoso, ou seja, são as células que revestem a laringe que sofrem alterações e se tornam malignas.

O QUE CAUSA O CÂNCER DE LARINGE?

Os principais fatores de risco para este tipo de câncer são o fumo (de qualquer tipo) e o uso abusivo de bebidas alcoólicas.

SINAIS E SINTOMAS

O principal sintoma deste tumor é a rouquidão. Nas pessoas que já tem a voz mais rouca, a piora deste sintoma ou a modificação da voz pode indicar alguma alteração nas cordas vocais, alteração esta que pode estar relacionada a este câncer. Pode vir acompanhado de dor no ouvido, tosse persistente, dificuldade ou dor para engolir e gânglios (linfonodos ou ínguas) aumentados na região lateral do pescoço (quando se considera avançado localmente).

COMO SE DIAGNOSTICA ESTE CÂNCER?

Quando uma pessoa sente um dos sintomas acima, principalmente se é fumante e usa regularmente bebidas alcoólicas, deve procurar um médico de sua confiança. Este médico fará um exame físico de sua garganta (por dentro) e do seu pescoço.

Se o médico achar necessário, ele fará uma laringoscopia - exame no qual se coloca um espelho ou um aparelho de endoscopia próprio para a garganta para ver alguma alteração que explique o que o paciente está sentindo. 

Caso alguma alteração seja encontrada, uma biópsia (retirada de um pequeno pedaço do revestimento da laringe ou da lesão) será realizada para poder fazer um exame mais detalhado em um laboratório de patologia (Exame anátomo-patológico).

Se o diagnóstico de câncer for confirmado, o médico encaminhará o paciente para um local onde se tratam pacientes com câncer e mais exames serão realizados para se avaliar a extensão da doença (exames de estadiamento). Estes exames podem incluir tomografias computadorizadas e exames de sangue.

COMO SE TRATA?

O tratamento depende de vários fatores, tais como: a extensão da doença (se espalhou para os gânglios do pescoço ou outros órgãos), a localização do tumor, a agressividade das células malignas, a idade e condições de saúde do paciente.

O tratamento tem sempre o objetivo de evitar cirurgias que retirem toda a laringe, porque isso leva o paciente a não poder mais falar normalmente. Os tratamentos mais comumente usados são cirurgias parciais, radioterapia e quimioterapia concomitante (ao mesmo tempo) ou em sequência. O tumor é examinado após o tratamento para confirmar que desapareceu. Neste caso, não é necessário fazer a cirurgia de retirada do órgão e o paciente continua a falar de forma natural. Caso o tumor não desapareça, ou volte, ainda assim pode-se fazer uma cirurgia para retirar o tumor e neste caso, na maioria das vezes, a laringe com as cordas vocais são retiradas e o paciente não pode mais falar por via natural. Aparelhos são desenvolvidos para o paciente se comunicar e isso é importante para a manutenção da qualidade de vida do paciente e de sua vida social.

Continuar fumando e bebendo bebidas de álcool durante e após o tratamento diminui a chance de cura, além de aumentar a chance de o tumor voltar ou de ter outro câncer na região da cabeça e pescoço ou de outra parte do corpo.

Se o câncer é bem inicial e não se espalhou para os gânglios do pescoço e nenhum outro local do corpo a chance de cura após o tratamento pode ser de até 95%. Para a maioria dos pacientes, nos quais o câncer volta, isso acontece nos primeiros 2 a 3 anos após o tratamento e, raramente o tumor volta após 5 anos.

Para quem fuma qualquer tipo de tabaco – hábito mantido por um terço da população adulta –, o risco de câncer de laringe é 5 vezes maior. E as chances aumentam entre 8 e 11 vezes para indivíduos que fumam cigarro industrializado, de palha ou cachimbo. O ex-presidente Lula parou de fumar recentemente, mas manteve esse vício por décadas.

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