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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amora preta em Canoinhas.


Amora é campeã de cálcio e potássio



Ajuda a emagrecer sendo depurativo do sangue e é anti-cancerígena
Ajuda a reduzir o colesterol antioxidante antimutagênica não deixa a célula cancerígena se proliferar.

No Rio da Areia do Meio já está construído uma câmera fria central de congelamento da Amora Preta e será inaugurado neste domingo dia 4 de dezembro onde os produtores irão entregar para comercialização atravéz da Coopafic Coperativa da Agricultura Familiar do Interior de Canoinhas foi também adquirido um veículo para coleta da produção de amora na região.
A amoreira-preta é uma frutífera de grande potencial para as regiões brasileiras com período de inverno marcante e propícia para pequenas propriedades agrícolas. 

Os frutos podem ser utilizados para consumo in natura e para produção de geleificados e doces caseiros, sucos, sorvetes, polpas, conservas, fermentos, iogurtes, doces, tortas, bolos, compotas ou transformadas em vinhos, licores e xaropes.sendo assim, potencial para as famílias que trabalham com o ecoturismo regional. Além destas características, praticamente não necessita de insumos químicos, sendo ótima opção para o cultivo orgânico, além das propriedades nutricionais e medicinais dos frutos. A amoreira preta é uma frutífera da família "Rosaceae", bastanterústica e de fácil manejo.

As folhas (chá) e brotos são anti - diarréicos poderosos.Além destas características, praticamente não necessita de insumos químicos, sendo ótima opção para o cultivo orgânico, com propriedades nutricionais e medicinais dos frutos.

Informações mais recentes de pesquisas, têm demonstrado um maior potencial na utilização da amora preta como um corante artificial. Uma das grandes descobertas é que o uso da amora preta vem se expandindo para fins medicinais, como uma planta anti-cancerígena, pela ação do ácido elágico e também no combate a osteoporose, devido a sua concentração elevada de cálcio (46mg/100g fruto). 

Outra utilização crescente é como tônico muscular nas práticas desportivas, pois alto teor de potássio é encontrado no fruto (245mg/100g fruto). O fruto da amoreira é depurativo do sangue, anti-séptico, vermífugo, digestivo, calmante, diurético, laxativo, refrescante, adstringente, etc. Poderosas propriedades anti-oxidantes por sua combinação de vitaminas C com E

A amora preta contém pectina em abundância, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. E muito recomendável aos que tem o organismo saturado de ácidos, como os que sofrem de reumatismo, gota, artrite, etc

O suco de amora, quente, adoçado com mel, tem bons resultados em casos de afecções da garganta, amidalite, rouquidão, inflamação das cordas vocais, das gengivas, aftas, etc. As flores frescas são diuréticas e muito úteis no tratamento das vias urinarias.

A amora preta se encontra entre os alimentos que ajudam a diminuir o colesterol. De acordo a um estudo publicado pela revista Jornal of Neuroscience, as propriedades nutritivas das amoras pretas conservam o equilíbrio, a memória e a coordenação motora das pessoas de idade avançada. Existe um número elevado de espécies dentro do gênero, perto de 300. Sua origem não é muito definida (provavelmente da Ásia, introduzidas na Europa por volta do século XVII), possuindo características de adaptação climática muito variadas, podendo encontrar cultivares com exigência de frio (abaixo de 7,2 C) desde 100 horas ate 1000 horas/ano para quebra de dormência. A cultivada na região, é muito semelhante a variedade Tupi esta totalmente adaptada as nossas condições climáticas, após 8 anos de experiências e 6 anos de produção comercial. A amora preta se desenvolve bem em diversos tipos de solos, mas bem drenados, com PH entre 5,5 a 6,5. Pode-se utilizar irrigação, desde que sem exagero. É de porte ereto ou rasteiro, podendo atingir ate 2 metros de altura. As podas são necessárias para limpeza e frutificação. A longevidade é de 15 anos.

2º-TRABALHOS CIENTÍFICOS SOBRE O FRUTO
2.1-A amoreira-preta in natura é altamente nutritiva. Contém 85% de água, 10% de carboidratos, com elevado conteúdo de minerais, vitaminas B, A e cálcio. Pode ser consumida de outras formas como geléias, suco, sorvete e yogurtes (POLING, 1996).
2.2-Uma série de funções e constituintes químicos são relatados na literatura internacional relacionados às qualidades da amora-preta, estando, entre eles, o ácido elágico. 
2.3-Segundo WANG et al. (1994), o ácido elágico (C14H6O8) foi encontrado em morango (Fragaria spp), groselha preta (Ribes nigrum), amoreira-preta (Rubus subgênero Eubatus), framboesa (Rubus subgênero Idaeobatus), entre outras espécies.
2.4-O ácido elágico um constituinte fenólico de algumas espécies, é um hidrolito de elagitanina que ocorre naturalmente, especialmente em frutas e nozes [Singleton et al. (1996), Bate-Smith (1961a., 1961b), Daniel et al. (1989), apud WANG et al., 1994)]. 
2.5-Foi demonstrado que o ácido elágico possui funções anti-mutagênica, anticancerígena e além de ser um potente inibidor da indução química do câncer [Okuda et al.(1985), Maas et al. (1992) citados por WANG et al. (1994); MAAS et al., (1991 a)].
2.6-O ácido elágico e alguns elagitaninos têm mostrado propriedades inibidoras contra replicação do vírus HIV transmissor da Aids [Asanaka et al. (1988), Take et al. (1989), apud MAAS et al., (1991 a)]. Os estudos de Asanaka com ratos sugerem que o elagitanino oenotherin B pode ser usado via oral para inibir o HIV e o vírus da herpes (MAAS et al., 1991b).
2.7-Além disso, são atribuídas às frutas de amoreira-preta outras propriedades, como o controle de hemorragias em animais e seres humanos, controle da pressão arterial e efeito sedativo, complexação com metais, função antioxidante, ação contra crescimento e alimentação de insetos [Girolami et al. (1966), Cliffton (1967), Bhargava et al. (1968) apud MAAS et al., 1991a].
2.8-O ácido elágico é um derivado do ácido gálico, e como fenol, possui algumas propriedades de compostos fenólicos (WANG et al., 1994). Em tecidos de morango, foi associado a substâncias polifenólicas inibidoras da degradação do ácido indolbutírico (AIA) pela peroxidase, em presença de luz. Já na ausência de luz, a presença de monofenóis propicia o aumento da atividade da peroxidase (Runkova et al., 1972 apud MAAS et al., 1991).
2.9-MAAS et al. (1991a), trabalhando com cultivares de morango, não conseguiram correlacionar a quantidade de ácido elágico encontrada em diferentes porções da planta (polpa e folhas), indicando que a seleção de variedades para o ácido elágico pode ser específica para determinado tipo de tecido. 

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