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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Debilidade muscular


O pescoço é uma região especialmente atreita a tensões musculares. As dores podem advir por diversos motivos, sendo que os principais dizem respeito a má postura, estar muito tempo na mesma posição, esforços físicos desacertados, usar sapatos demasiado altos diariamente, dormir num colchão excessivamente macio, pegar em pesos, falta de exercício físico, traumatismos, doenças ósseas, musculares ou articulares, ou a combinação de alguns destes fatores.

A debilidade muscular é um problema corrente com diversos significados para pessoas diferentes. Para algumas, é simplesmente uma sensação de cansaço ou de esgotamento.
No entanto, se existir uma verdadeira debilidade muscular, um grande esforço não gera uma força normal e a debilidade pode afetar todo o corpo ou então estar limitada a um braço, a uma perna ou inclusive a uma mão ou a um dedo. Apesar de a debilidade costumar ser consequência de problemas nos músculos, nos tendões, nos ossos ou nas articulações, habitualmente a debilidade muscular é causada por alterações no sistema nervoso. Alguns casos de debilidade ocorrem sempre após um período de doença, aparecendo frequentemente nas pessoas de mais idade.
Diagnóstico:
Na valorização da debilidade muscular os Massoterapeutas procuram sinais que lhes permitam identificar a causa do problema e depois tentam localizar quais são os músculos débeis e quantificar o grau dessa debilidade. Os músculos examinam-se de forma sistemática, começando geralmente pelo pescoço, em seguida os braços e, finalmente, as pernas. Em condições normais, a pessoa deverá ser capaz de manter os braços estendidos durante alguns minutos sem que nestes se verifique oscilação ou tremor. A incapacidade de manter os braços nessa posição pode ser um sintoma de debilidade. A força dos grupos musculares contra resistência avalia-se empurrando ou puxando enquanto o Massoterapeuta faz o mesmo em sentido contrário.
As provas funcionais podem proporcionar informação sobre a debilidade muscular; para isso a pessoa efetuará diversas manobras enquanto o médico toma nota de qualquer deficiência que exista nos grupos musculares implicados. Por exemplo, pode verificar a capacidade da pessoa para se levantar da cadeira sem a ajuda dos braços, para se levantar estando de cócoras, para se manter sobre as pontas dos dedos dos pés ou sobre os calcanhares e para segurar um objeto com a mão.
Indicações:
Os Massoterapeutas procuram indícios de desgaste muscular (atrofia), que pode ser consequência de lesões no próprio músculo ou nos seus nervos, embora também possa dever-se a uma atrofia por falta de uso, como acontece após um período prolongado sem exercícios ou de acamados. O aumento da musculatura (hipertrofia) produz-se normalmente com exercícios como o levantamento de pesos, mas, às vezes, a hipertrofia é consequência do trabalho excessivo de um músculo em particular para compensar a debilidade de outro. Os músculos também podem aumentar de volume quando o tecido muscular normal é substituído por um tecido anormal, como acontece na amiloidose e em certas perturbações musculares hereditárias, como a miotonia congênita.
Durante o exame tátil o Massoterapeuta ao palpar os músculos, com óleo mineral procura-se descobrir a presença da dor e a consistência dos mesmos. A musculatura em geral é consistente, mas não dura, e lisa, sem protuberâncias. Também é possível efetuar um exame para detectar movimentos anormais. Se observarem tremores breves, ligeiros e irregulares por baixo da pele (fasciculações), estes costumam indicar uma doença dos nervos, embora, às vezes, apareçam também em pessoas saudáveis (especialmente as que estão nervosas ou têm frio) e sejam habituais nos músculos das barrigas das pernas dos idosos. A miotonia (incapacidade do músculo para se relaxar) habitualmente denota um problema mais muscular do que dos nervos.
O exame neurológico é útil para identificar anomalias da sensibilidade, coordenação, mobilidade motora e reflexos.  Os estudos neurológicos (como a medição da condução nervosa) são úteis para determinar a normalidade do funcionamento da inervação dos músculos. A eletromiografia é uma prova que registra os impulsos elétricos do músculo e serve para determinar a sua normalidade. Se houver alguma alteração dos músculos, a eletromiografia pode ajudar a diferenciar se se trata de uma anomalia do nervo ou do músculo. 

Tratamento:
Em consultório, o Massoterapeuta indicará um tratamento adequado a cada caso, geralmente inicia-se com sessões leves com espaços de dois dias para descanso do paciente. Ideal fazer 5 sessões seguidas intervaladas 3 vezes por semana e duas sessões semanais, mas cada caso é um caso a parte e necessita avaliação para seguir com o tratamento.

Se o problema residir no próprio músculo, poderá ser encaminhado para o médico onde ele poderá efetuar uma biopsia muscular (obtenção de um pequeno fragmento de tecido muscular para o seu exame ao microscópio). As análises de sangue podem medir a velocidade de sedimentação dos glóbulos vermelhos (em caso de inflamação poderá ser elevada) e a concentração de creatinafosfoquinase (uma enzima muscular normal que pode sair do músculo e passar para o sangue quando existe uma lesão muscular).

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