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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Intoxicações



A intoxicação é o efeito nocivo que é provocado quando uma substância tóxica é ingerida, inspirada ou entra em contacto com a pele, com os olhos ou com as membranas mucosas, como as da boca, da vagina ou do pênis.

Entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos de 3000 provocam a maioria das intoxicações acidentais e deliberadas. No entanto, praticamente qualquer substância ingerida em grandes quantidades pode ser tóxica. As fontes mais comuns de tóxicos são: os medicamentos, os produtos de limpeza, os produtos para a agricultura, as plantas, os produtos químicos industriais e as substâncias alimentares. 

Para que o tratamento seja eficaz, é fundamental identificar o tóxico e confirmar que perigos ele implica exatamente. Existem centros de informação para casos de intoxicações, cujos números de telefone costumam aparecer nas listas locais ou que podem ser conseguidas sem dificuldade. Estes centros proporcionam informação sobre o tratamento de qualquer intoxicação.

A intoxicação pode ser acidental ou intencional (no caso de assassínio ou de suicídio). As crianças, sobretudo as menores de 3 anos, são particularmente vulneráveis à intoxicação acidental, tal como os idosos (porque se baralham com os seus medicamentos), os doentes hospitalizados (devido a erros de medicação) e os trabalhadores industriais (devido à sua exposição a produtos químicos tóxicos).

Sintomas
Os sintomas de intoxicação dependem do tóxico, da quantidade ingerida e de certas características da pessoa que o toma. Alguns tóxicos não são muito potentes e exigem uma prolongada exposição ou uma ingestão repetida de grande quantidade do mesmo para causar problemas. Outros são tão potentes que só uma gota sobre a pele pode provocar uma lesão grave. As características genéticas podem influir no fato de uma determinada substância ser ou não tóxica para uma determinada pessoa. Algumas substâncias, normalmente não tóxicas, são-no efetivamente para algumas pessoas que têm um determinado mapa genético. A idade é um fator determinante quanto à quantidade de substância que pode ser ingerida antes de se produzir a intoxicação. Por exemplo, uma criança pequena pode ingerir muito mais paracetamol do que um adulto, até que se torne tóxico. As benzodiazepinas, que são um sedativo, podem ser tóxicas para um idoso em doses que um adulto de meia idade poderá consumir sem problema.

Os sintomas podem ser ligeiros mas incômodos (como comichões, secura na boca, visão enevoada e dor) ou graves (como confusão, coma, ritmos cardíacos anormais, dificuldades respiratórias e uma forte agitação). Alguns tóxicos provocam sintomas em questão de segundos, enquanto outros o fazem só após várias horas ou até dias depois da sua ingestão. Alguns tóxicos provocam poucos sintomas até danificarem irreversivelmente o funcionamento de órgãos vitais tais como o fígado ou os rins. Conclusão: os sintomas de intoxicação são tão numerosos como os tóxicos.

Diagnóstico e tratamento
Depois de ligar para o centro de informações sobre intoxicações, os familiares ou os companheiros de trabalho das vítimas podem começar os primeiros socorros, enquanto esperam a ajuda dos profissionais. Deverão confirmar se a vítima ainda respira, se tem batimentos cardíacos e, se for necessário, começar a fazer-lhe uma reanimação cardiopulmonar. Devido ao fato de o tratamento ser mais eficaz quando se conhece o tóxico, deverão ser conservados tanto o vômito da vítima como os recipientes, para que o médico possa observá-los ou analisá-los.

Quando se desconhece o tóxico, os médicos tentam identificá-lo por meio de testes de laboratório. Uma análise ao sangue pode ser útil, mas a análise de uma amostra de urina ainda o é mais. Os médicos podem extrair o conteúdo do estômago aspirando-o através de uma sonda e enviá-lo para o laboratório, onde é analisado e identificado.

Quando uma pessoa ingere uma substância tóxica, é necessário provocar o vômito de imediato, a menos que o tóxico possa ser mais prejudicial ao ser vomitado, como no caso de objetos cortantes, produtos derivados do petróleo, a lixívia ou os ácidos. Se a pessoa estiver muito agoniada, inconsciente ou tiver convulsões, não deverá provocar-se o vômito porque a vítima poderá afogar-se. Para induzir o vômito costuma usar-se xarope de ipecacuanha; as instruções para a sua administração encontram-se impressas na etiqueta do frasco. No caso de não se conseguir este produto, pode ser usada água com sabão.

No hospital, os médicos utilizam outras técnicas para eliminar as substâncias tóxicas do estômago. Podem esvaziar o estômago colocando uma sonda pela boca ou pelo nariz que chegue até ele, para o lavar com água (lavagem gástrica). Também podem administrar carvão ativado através da sonda gástrica ou, então, fazer com que o doente o tome por si. Este composto liga-se a uma significativa quantidade do tóxico e evita que ele seja absorvido e passe para o sangue.

Qualquer pessoa que tenha estado exposta a um gás tóxico deve forçosamente ser afastada do lugar o mais rapidamente possível, de preferência para o ar livre. O pessoal das urgências médicas costuma administrar oxigênio à vítima logo que chega ao local do sucedido.
Nos casos de derramamento de substâncias químicas, tira-se imediatamente a roupa contaminada aos afetados, incluindo os sapatos e as meias. Se a pele e os olhos tiverem estado expostos, deverão ser lavados com água abundante. 
O pessoal encarregado de socorrer as vítimas deve tomar todas as precauções possíveis para não ser contaminado.

Uma vez que o tóxico tenha sido absorvido pelo trato gastrointestinal, pela pele ou pelos pulmões, distribui-se rapidamente por todo o corpo. Finalmente o fígado encarrega-se de eliminar o caráter tóxico da maioria das substâncias, que também podem ser excretadas na urina. Os médicos tentam acelerar este processo de desintoxicação e a eliminação dos venenos, ao mesmo tempo que tentam contrariar os seus efeitos tóxicos.

Geralmente, são administrados líquidos por via endovenosa para que a vítima se mantenha bem hidratada e possa manter a produção de urina. Para aumentar a quantidade de tóxico eliminado através da urina, podem ser agregados ácidos ou bases fracas a estes líquidos.

Os produtos químicos que se ligam a determinados tóxicos, sobretudo os metais pesados como o chumbo, podem ser administrados por via endovenosa para ajudar a neutralizar e a eliminar o tóxico. Possivelmente, é necessário recorrer à diálise para eliminar os tóxicos que não se neutralizam facilmente ou que não desaparecem do sangue.
Se se tiver um antídoto, este deve ser administrado o mais depressa possível. 

Exemplos de antídotos são os anticorpos de antidigoxina no caso de uma sobredose de digoxina e a naloxona para uma sobredose de morfina ou de heroína.

Uma intoxicação costuma requerer tratamento adicional, dependendo dos sintomas e da substância ingerida. É provável que seja necessário um respirador artificial se ocorrer uma paragem respiratória, como pode suceder depois de uma sobredose de morfina, de heroína ou de barbitúricos. O cérebro muitas vezes edemacia-se depois de uma intoxicação com sedativos, com monóxido de carbono, com chumbo ou com outros produtos químicos que produzem uma depressão do sistema nervoso. Os medicamentos destinados a reduzir o edema são os corticosteróides e o manitol. A intoxicação pode provocar insuficiência renal grave, chegando a ser necessário dialisar a vítima.


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