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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Doenças da medula espinhal



medula espinhal, a principal via de comunicação entre o cérebro e o resto do organismo, é uma estrutura cilíndrica de nervos que se estende da base do cérebro na direção descendente para terminar nas primeiras vértebras lombares. A medula é protegida pelas vértebras da coluna vertebral. Os trajetos ascendentes e descendentes das fibras nervosas da medula passam através das aberturas entre cada vértebra.
A medula espinhal é muito organizada; os nervos estão ordenados em feixes e não ao acaso. A parte anterior da medula espinhal contém os nervos motores, que transmitem informação aos músculos e estimulam o movimento. A parte posterior e lateral da medula espinhal contém os nervos sensitivos, que levam a informação sensorial ao cérebro acerca do tacto, da posição, da dor, do calor e do frio.

A medula espinhal pode ser lesionada de muitas maneiras, produzindo diversos padrões de sintomas; estes padrões permitem que o médico possa determinar a localização (nível) da lesão espinhal. As lesões da medula espinhal podem ser consequência de uma secção da mesma ocorrida durante um acidente, uma compressão ou uma infecção. Pode sofrer danos quando é interrompido o fluxo sanguíneo ou por doenças que alteram a função nervosa (como quistos da medula espinhal, espondilose cervical ou esclerose múltipla).
Lesões devidas a acidentes

Quando a medula espinhal é afetada por um acidente, a perda da função neurológica pode ser parcial ou total e verificar-se em qualquer parte do organismo no nível abaixo da lesão. Por exemplo, um trauma medular grave no meio das costas pode paralisar as pernas, mas preservará o funcionamento normal dos braços. Pode também sentir-se dor ao nível da lesão ou acima desta, especialmente quando as vértebras são afetadas.
Podem permanecer intactos alguns movimentos reflexos que não sejam controlados pelo cérebro ou inclusive pode registrar um aumento dos reflexos abaixo do nível da lesão. Por exemplo, mantém-se, e inclusive pode exagerar-se, o reflexo rotuliano (a parte inferior da perna estende-se quando se bate suavemente com um martelo de borracha no tendão situado abaixo da rótula). O exagero dos reflexos produz espasmos nas pernas. Os reflexos preservados são os responsáveis pelo desenvolvimento de uma rigidez muscular que conduz a um tipo de paralisia espástica. Os músculos espásticos encontram-se rígidos e duros, com a sensação de picadas esporádicas e contrações espasmódicas nas pernas.
A recuperação do movimento ou da sensibilidade durante a semana posterior ao traumatismo costuma ser o prenúncio de uma recuperação favorável, mas qualquer disfunção que persista depois de 6 meses é provável que seja irreversível. Uma vez que se destruíram os nervos espinhais, a disfunção será permanente.
Tratamento
O primeiro objetivo é prevenir lesões adicionais. O pessoal dos serviços de urgências tem muito cuidado ao mover qualquer acidentado, quando se suspeita da existência de uma lesão medular. Deve mover-se a pessoa em bloco e transportá-la sobre uma tábua plana, utilizando almofadas para estabilizar a sua posição. Quando existe uma lesão medular, qualquer pressão, por mais leve que seja que determine um alinhamento desadequado da coluna pode aumentar a possibilidade de uma paralisia permanente.
Os médicos costumam administrar de imediato corticóides, como a prednisona, para prevenir o inchaço à volta da lesão. Os relaxantes musculares e os analgésicos podem ser eficazes para reduzir os espasmos. No caso de uma fratura da coluna vertebral ou outro tipo de lesão, um cirurgião pode implantar peças metálicas para estabilizar a zona óssea lesionada e evitar que se produzam lesões adicionais. O neurocirurgião extrai qualquer acumulação de sangue na medula espinhal.
O cuidado por parte do pessoal de enfermagem enquanto a medula espinhal se restabelece é de muita importância a fim de prevenir as complicações que possam aparecer por causa da debilidade ou da paralisia. As pessoas com lesões da medula espinhal são especialmente propensas a apresentar úlceras provocadas pela permanência prolongada na cama. Existem camas especiais que reduzem a pressão sobre a pele e, quando é necessário, podem utilizar-se outras camas mecanizadas que mudam a pressão de cima para baixo e de lado a lado, dado que dispõem de um mecanismo que permite modificar a sua inclinação (aparelho de Stryker).

A assistência emocional a um indivíduo com uma lesão da medula espinhal é dirigida para combater a despersonalização que se pode verificar depois da perda extensa de funções corporais. A pessoa afetada deseja conhecer exatamente o que lhe sucedeu e o que pode esperar de forma imediata e no futuro. A fisioterapia e a terapia ocupacional podem ser úteis para preservar a função muscular e ensinar técnicas especiais para compensar a perda funcional. Geralmente, as pessoas sentem-se melhor se lhes mostram compreensão pelas emoções que experimentam, se têm o cuidado de pessoal de enfermagem especializado e se lhes oferecem conselho psicológico. Os familiares e os amigos íntimos podem também necessitar de ser aconselhados.

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