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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Hepatite



A hepatite é uma inflamação do fígado.


Em geral, é resultado da ação de um vírus, particularmente um dos cinco vírus da hepatite A, B, C, D ou E. Menos frequentemente, a hepatite pode dever-se a outras infecções virais, tais como a mononucleose infecciosa, febre amarela e infecção por citomegalovírus. As principais causas da hepatite não viral são o álcool e os medicamentos. A hepatite pode ser aguda (dura menos de 6 meses) ou crônica; esta doença apresenta-se habitualmente em todo o mundo.

O vírus da hepatite A propaga-se fundamentalmente das fezes de uma pessoa para a boca de outra. Essa transmissão é, em geral, consequência de uma higiene deficiente. As epidemias que se propagam através da água e dos alimentos são frequentes, especialmente nos países em desenvolvimento. Por vezes a causa é a ingestão de mariscos crus contaminados. Também são frequentes os casos isolados, em geral originados pelo contacto de pessoa a pessoa. A maioria das infecções por hepatite A não causa sintomas e passam despercebidas.
A transmissão da hepatite B é mais difícil que a do vírus da hepatite A. Um dos meios de transmissão é o sangue ou os produtos sanguíneos contaminados. Contudo, graças às precauções adotadas, as transfusões raramente são as responsáveis da transmissão deste vírus. Em geral, a transmissão produz-se entre consumidores de drogas injetáveis que partilham as seringas e também entre casais heterossexuais ou homossexuais masculinos. Uma mulher grávida se estiver infectada com hepatite B, pode transmitir o vírus ao seu bebê ao nascer.
O risco de exposição ao vírus da hepatite B é maior nos pacientes submetidos a diálise renal ou nos tratados em unidades de cancro e para o pessoal hospitalar em contacto com sangue. Também estão em risco as pessoas que vivem em meios fechados (tais como as prisões e os institutos para deficientes mentais), onde existe um estreito contacto pessoal.
As pessoas sãs, portadoras crônicas do vírus, podem transmitir a hepatite B. Não está comprovado que as picadas de insetos possam transmiti-la. Muitos casos de hepatite B provêm de fontes desconhecidas. Em algumas partes do mundo, como o Extremo Oriente e algumas regiões de África, este vírus é responsável de muitos casos de hepatite crônica, cirrose e cancro hepático.
vírus da hepatite C é a causa de, pelo menos, 80 % dos casos de hepatite originados por transfusões de sangue, além de muitos casos isolados de hepatite aguda. A doença transmite-se habitualmente entre consumidores de drogas que partilham as seringas, enquanto, neste caso, a transmissão sexual não é frequente. Este vírus é responsável por muitos casos de hepatite crônica e alguns casos de cirrose e de cancro hepático. Por razões desconhecidas, as pessoas com doenças hepáticas causadas pelo álcool apresentam frequentemente hepatite C. A combinação de ambas as doenças conduz, por vezes, a uma maior perda da função hepática que a que poderia ser causada por cada uma destas, em separado. Parece que existe um reduzido número de pessoas sãs que são portadoras crônicas do vírus da hepatite C.
vírus da hepatite D manifesta-se unicamente como uma co-infecção com o vírus da hepatite B; esta co-infecção agrava a infecção da hepatite B. O risco entre os consumidores de drogas é relativamente alto.
O vírus da hepatite E causa epidemias ocasionais, semelhantes às causadas pelo vírus da hepatite A. Até agora, estas epidemias foram desencadeadas apenas em alguns países em desenvolvimento.
Tumores hepáticos
Os tumores hepáticos podem ser não cancerosos (benignos) ou cancerosos (malignos). Os tumores cancerosos podem ter origem no fígado, ou então podem propagar-se ao fígado a partir de outras localizações do corpo (metástases). Um cancro originado no fígado denomina-se cancro hepático primário; pelo contrário, se o cancro teve origem noutra parte do corpo é chamado cancro metastático. A grande maioria das formas de cancro hepático são metastases.
Os tumores hepáticos não cancerosos são relativamente frequentes, mas, em geral, não produzem sintomas. A maioria detecta-se quando, por qualquer outro motivo, se realizam determinados exames clínicos, tais como uma ecografia, uma tomografia axial computadorizada (TAC) ou uma ressonância magnética (RM). Contudo, alguns destes tumores causam um aumento de volume do fígado e hemorragias dentro da cavidade abdominal. O fígado, em geral, funciona corretamente, pelo que as análises de sangue mostram concentrações normais ou ligeiramente elevadas de enzimas hepáticos.

Aumento de tamanho do fígado

O aumento de volume do fígado (hepatomegalia) é um indicador de doença hepática. Contudo, muita gente que sofre de uma doença hepática tem um fígado de tamanho normal ou mesmo menor. Um fígado aumentado de volume não produz sintomas, mas se o aumento de volume for excessivo pode causar mal estar abdominal ou uma sensação de saciedade. Se o crescimento se produzir de forma repentina, o fígado dói ao tacto. Durante uma exploração física, o médico costuma determinar o tamanho do fígado palpando-o através da parede abdominal, podendo notar também assim a sua textura.
Em geral, o fígado sente-se mole se aumentou de tamanho por causa de uma hepatite aguda, uma infiltração de gordura, uma congestão de sangue ou uma obstrução dos canais biliares. Em contrapartida, nota-se duro e irregular se a causa for uma cirrose. A detecção ao tacto de um nódulo bem definido pode indicar um cancro.

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