A Medicina antroposófica apresenta recursos naturais utilizando técnicas de automassagem.

Foto: Rudolf Steiner (Pai da Medicina Antroposófica)

Depois de ter-se afastado tanto da Natureza, buscando na artificialidade da alopatia o remédio eficaz, o homem começa, então, a valorizar as antigas terapias medicinais. Vemos hoje, médicos ocidentais naturalistas, apresentando novas opções de tratamento pela medicina antroposófica. Como foi o caso do Globo repórter da TV Globo exibido em cadeia nacional no dia 23-01-09 mostrando técnicas de automassagem e aplicações com argila (que vem da terra) Segundo relatos no programa televisivo, o ajudante de pedreiro Domingos Sávio Pereira tem uma hérnia de disco e uma artrose na coluna. "Parece que sua coluna está bem afetada pelo esforço que você faz no trabalho. Isso justifica a dor que você está sentindo", constata doutor Paulo Maurício. O ajudante de pedreiro chegou a perder vários dias de trabalho. "Eu tinha muita dor na coluna, nas costas e nas pernas. Não conseguia trabalhar", lembra seu Domingos. O remédio é argila medicinal. A receita é elaborada, temperada com ervas. Depois, é montado um emplastro sobre uma gaze, que precisa ser aquecida no vapor. "Depois, é retirada e colocada onde a pessoa estiver sentindo dor. É um antiinflamatório porque contém arnica. A argila por si só já faz efeito, mas a arnica e a erva de São João ajudam a aliviar a dor. A aplicação é feita duas vezes por semana", explica a agente de saúde Neide Santos.
"Agora ando para todo lado, trabalho. Melhorei muito", diz seu Domingos.

Já não parece absurdo abrir espaço aos medicamentos naturais no mundo atual – os medicamentos são manipulados em farmácias com segurança – onde as disciplinas científicas se afirmam de forma tão imperativa, como se não fosse possível encontrar na gama variadíssima de produtos sintéticos tudo o que necessitamos para proteger nossa saúde. Porém, a grande convicção de que terapias não químicas agem no organismo de modo muito mais doce e natural que as substâncias sintéticas, são sem dúvida, justificativa levando o homem novamente acreditar nos seus efeitos positivos e benéficos a saúde.

Redimensionar essa tendência mundial de retorno à Natureza, popularizando métodos de grande eficácia e muito acessíveis, é ainda pouco conhecido do público em geral. Quem não conhece aquela receita caseira da vovó para curar uma gripe ou uma dor de ouvido? Existem muitas delas, só que não são divulgadas! Precisamos buscar a essência, portanto num tratamento natural é importante buscar reequilíbrio do organismo e alcançar essa harmonia. Devemos procurar conservar a saúde através de uma alimentação balanceada (equilibrando quantidade e qualidade), já dizia Hipócrates, o Pai da Medicina: “O alimento é o melhor remédio”.

Diz a bíblia: “Um corpo são vale infinitamente mais que uma riqueza desmensurada”. Quando se pronunciou esta frase pela primeira vez não existiam remédios alopáticos e se buscava na natureza a cura para todos os males. Se imaginarmos que esta afirmação remonta a um tempo onde os medicamentos – ao menos tais como concebemos hoje – não existiam e a única possibilidade de cura repousava sobre substâncias de origem vegetal e em algumas terapias tidas atualmente como “excêntricas”, a importância que nossos ancestrais dedicavam a esses métodos naturais, revelavam-se imediatamente.

Então: Tudo que somos e temos depende do Criador. Se comemos é por Ele que o alimento tem força vital. Se escrevemos é porque o Criador nos deu e conserva a vida. Ele é “a vida”.

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