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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hormônio do Crescimento


GH ("growth hormone") / HC ("hormônio da juventude")


A falta do GH provoca uma doença denominada (Hipopituitarismo) ou seja: Baixa estatura "Nanismo" e o excesso (Acromegalia) ou seja: Gigantismo (quando associada à alta estatura). O quadro característico da Acromegalia leva a um aumento do número dos sapatos, dificuldade para usar anéis e alianças e modificações faciais que incluem crescimento excessivo do queixo (mandíbula), dos lábios, do nariz e perda espontânea de dentes.




O que é?
É um hormônio existente em todas as pessoas normais, que é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. A sua estrutura de aminoácidos é conhecida há mais de 40 anos e há mais de 10 anos foi sintetizado através de técnicas transgênicas, estando disponível para uso em diversas situações.

Qual a sua função no organismo?
É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre os 15 e os 20 anos de idade. Possui também importantes funções no metabolismo, principalmente: 

Aumento da síntese de proteínas (principalmente nos ossos e músculos);
Diminui a deposição de gorduras em algumas regiões do organismo como o abdômen e o tronco;
Aumento das necessidades de insulina pelo organismo;
Retém sódio e eletrólitos;
Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio;

A liberação normal ocorre durante o sono normal, havendo 3 a 4 picos em cada noite de sono. Estes picos são maiores durante a puberdade e tendem a diminuir com a idade em todas as pessoas.

O controle da secreção do GH por parte da hipófise é regulado por uma região do cérebro denominada hipotálamo, que produz dois hormônios. Um deles é estimulador da liberação do GH, chamado de GHRH (do inglês: GH- releasing hormone) e o outro é inibidor, denominado somatostatina.

Sua ação se faz diretamente em alguns tecidos do organismo e, principalmente, através da produção de fatores de crescimento, especialmente um fator semelhante à insulina, denominado "IGF-1" (abreviatura da sigla inglesa: "insulin growth factor" número 1).

O tratamento de reposição hormonal com GH está indicado nas situações a seguir:
Quando se demonstra a sua deficiência (hipopituitarismo), ou seja:
Baixa estatura ou nanismo de causa hipofisária (hipopituitarismo), usualmente associada com a reposição de outros hormônios que também estão deficientes.
Hipopituitarismo do adulto ou deficiência de GH do adulto, normalmente decorrente de doença hipofisária ou após cirurgia e/ou radioterapia sobre a hipófise.

Em doenças onde sua reposição pode provocar efeitos benéficos sobre o crescimento:

Síndrome de Turner: baixa estatura em meninas associada à falência de desenvolvimento da puberdade e alterações em diversas partes do organismo, provocadas pela falta ou anomalia de um dos cromossomos x (cariótipo 46 x0);

Crianças e adolescentes com insuficiência renal crônica, associado ao manejo da doença renal e diversos tratamentos de suporte.

Algumas doenças genéticas onde ocorrem defeitos de formação óssea (displasias ósseas), sendo nestes casos indicado somente em algumas doenças específicas e com o cuidado de não haver piora das proporções entre as diversas partes do corpo (membros superiores e inferiores, tronco e abdômen).

Crianças e adolescentes com insuficiência renal crônica, associado ao manejo da doença renal e diversos tratamentos de suporte.


A idade óssea é uma maneira de descrever o grau de maturação dos ossos de uma criança. Durante o crescimento da pessoa desde a vida fetal até a infância, puberdade e o seu final como um adulto jovem, os ossos do esqueleto mudam de tamanho e forma. Essas mudanças podem ser vistas no raio-X. A "Idade Óssea" de uma criança é a idade média em que as crianças atingem este estágio de maturação. A altura e idade óssea atuais de uma criança podem ser usadas para prever a sua altura quando adulta.



Ao nascer, apenas as metáfises dos ossos longos estão presentes. Os ossos longos são aqueles que crescem principalmente por elongação em uma epífise, na extremidade do osso em crescimento. São ossos longos os fêmures, as tíbias e as fíbulas dos membros inferiores; os úmeros, rádios e ulnas dos membros superiores (braço e antebraço) e as falanges dos dedos. Os ossos longos das pernas compreendem quase metade da altura adulta. Os outros componentes esqueléticos primários da altura são a espinha dorsal e o crânio.

À medida que uma criança vai crescendo, as epífises se tornam calcificadas e aparecem nos raios-X, assim como os ossos carpo e tarso das mãos e dos pés, separados na radiografia por uma camada invisível de cartilagem onde boa parte do crescimento está ocorrendo. Conforme os níveis de esteróides sexuais crescem durante a puberdade, a maturação do osso acelera, e o osso começa a se aproximar do tamanho e da forma que terá na idade adulta. As porções restantes de cartilagem das epífises tornam-se mais finas. Quando as zonas cartilaginosas desaparecem, se diz que as epífises estão "fechadas", pois não haverá mais crescimento dos ossos. Uma pequena porção de crescimento da espinha dorsal conclui o crescimento de um adolescente.


Algumas doenças genéticas onde ocorrem defeitos de formação óssea (displasias ósseas), sendo nestes casos indicado somente em algumas doenças específicas e com o cuidado de não haver piora das proporções entre as diversas partes do corpo (membros superiores e inferiores, tronco e abdômen).



Método de Avalição da Idade Óssea

O método usado mais frequentemente é baseado em um único raio-x de mão e punho. Uma mão é fácilmente radiografada com radiação mínima, e tem a vantagem de mostrar vários ossos de uma vez só. Os ossos do raio-X são comparados com os de um atlas padrão, geralmente o de Greulich e Pyle.
Um método mais complexo também baseado em raios-X das mãos é o "TW2".Um atlas baseado na maturação do joelho também foi compilado.
Os mãos das crianças não mudam muito no primeiro ano de vida e, se for necessário verificar precisamente a idade óssea, um raio-X de cerca de metade do esqueleto (uma visão "hemiesqueletal") pode ser obtido para verificar algumas das áreas que mudam mais durante a infância, tais como ombros e pélvis.


Uma idade óssea avançada ou atrasada nem sempre indica doença ou crescimento patológico. A idade óssea pode ser normal em alguns problemas de crescimento anormal. Crianças não amadurecem exatamente ao mesmo tempo; assim como há grande variação entre a população normal quanto à idade de perder os dentes ou de menstruar pela primeira vez, a idade óssea de uma criança saudável pode estar dois anos adiantada ou atrasada.
Uma idade óssea avançada é comum quando uma criança teve elevação prolongada nos níveis de esteróides sexuais, o que ocorre nos casos de puberdade precoce ou de hiperplasia adrenal congênita. A idade óssea é frequentemente marginalmente avançada com a prematura adrenarca, quando uma criança é obesa desde cedo ou quando ela tem lipodistrofia. A idade óssea pode ser significativamente avançada em síndromes genéticas de crescimento excessivo, tais como síndrome de Sotos, síndrome Beckwith-Wiedemann e síndrome Marshall-Smith.
A maturação óssea é "atrasada" com a variação do desenvolvimento normal chamada Atraso constitucional do crescimento, mas também está ligada à falha de crescimento devido à deficiência de hormônio de crescimento e ao hipotireoidismo.



Esses resultados negativos levaram a mais estudos que demonstraram que o hGH continua a ser produzido por toda a vida, mas a sua liberação é que vai sendo reduzida com o envelhecimento. Isto levou a busca de substâncias que estimulassem a sua liberação, e não mais a sua produção. Descobriu-se também que até os 80-90 anos de idade a hipófise ainda produz o hGH, quando o organismo começa a encerrar a sua produção. É a chamada Somatopausa.


O fator idade também está relacionado com outros hormônios do corpo, entre eles há a elevação da Somatostatina que age inibindo o hGH. Também por deficiência da Insulina no controle sanguíneo da glicose, associado principalmente a uma maior ingestão de carboidratos, ocasiona uma liberação do Hormônio de Crescimento, levando-se assim a conclusão que o emagrecimento também ajuda a elevar os níveis do hGH.

Quando se envelhece a produção de hGH, começa a cair, seja por lentidão de secreção da hipófise ou por causa de verdadeiro declínio de hGH. O resultado é o mesmo: níveis baixos de hGH e IGF-1 e uma série de sintomas que nós sabemos são os sinais que demonstram o envelhecimento, tais como:

  • Perda de elasticidade = emagrecimento, flacidez e enrugamento da pele

  • Perda de massa óssea = osteoporose

  • Perda de força muscular = debilidade e fraqueza

  • Tecido gorduroso aumentado = acumulação de gordura

  • Perda de contratilidade do músculo cardíaco = falência miocárdica

  • Perfil lipídico desfavorável = aumento do Colesterol e redução do HDL

  • Perda de disposição física e mental

  • Perda do vigor sexual e libido



  • Nos pacientes adultos com deficiência de GH, a sua reposição provoca aumento da capacidade física, diminuição do peso corporal, redistribuição da gordura abdominal, aumento da massa muscular, melhora do humor e do desempenho intelectual, entre outros efeitos mais importantes.

    Em função destes excelentes efeitos benéficos, seu uso passou a ser especulado em situações como a obesidade severa e, principalmente, no sentido de reduzir o processo de envelhecimento e para a melhoria do condicionamento físico.

    Estes usos, no entanto, não são cientificamente recomendados e, até ao contrário, contra-indicados. Assim, no esporte em geral, a sua utilização é considerada ilícita, estando incluída entre as substâncias proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional.

    No que se refere ao efeito antienvelhecimento, o mesmo não está demonstrado. Até ao contrário, em pessoas normais e idosas, ocorre uma redução progressiva da produção de GH, sendo este processo considerado associado ao envelhecimento. Doenças crônicas associadas, alterações nutricionais, redução de atividade física, alterações de sono e uso de diversas medicações são situações em que pode haver piora desta produção hormonal. 

    O emprego de GH em idosos pode apresentar graves efeitos colaterais, como o desencadeamento de diabete melito, aumento da pressão arterial, agravamento de dores articulares e artrose, inchumes (edemas) e piora de função cardíaca e renal.


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