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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lesão no Manguito Rotador (lesão no ombro)


O manguito rotador é o grupo de músculos (subescapular, supra-espinhoso, infra-espinhoso e redondo menor) que cobre a cabeça do úmero e tem grande importância na estabilização, na força e na mobilidade do ombro. Ele pode sofrer lesões em grandes traumas, porém o mais frequente é a lesão crônica com graus variáveis, desde um pequeno edema até a ruptura total de um ou vários músculos do manguito. 


Existe uma relação entre a síndrome do impacto e a degeneração do manguito. O impacto ocorre entre o manguito (geralmente e supra-espinhoso) e a porção antero-inferior do acrômio, o ligamento córaco-acromial e a articulação acromioclavicular conforme figura 4.




O que se sente?
A síndrome do impacto e a consequente lesão do manguito rotador ocorrem em fases evolutivas:

Fase 1: edema e hemorragia; Fase 2: fibrose e tendinite; Fase 3: ruptura do tendão. Na fase 1, que é mais comum em jovens mas pode ocorrer em qualquer idade, ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionada a movimentos repetidos de elevação. Pode ocorrer limitação de mobilidade e crepitação. Os sintomas na fase 2 são semelhantes. Esses estágios são reversíveis.

Com a progressão da lesão pode ocorrer à ruptura do tendão, geralmente em pacientes acima de 45 anos e com longo período de sintomas prévios. Além da dor, que frequentemente é noturna, na fase 3 podem ocorrer graus variáveis de perda de força e da elevação, abdução e rotações, dependendo do local e tamanho da ruptura.

Como se faz o diagnóstico?
Como em qualquer patologia, a anamnese (ficha do paciente) e o detalhamento dos sintomas são fundamentais (localização da dor, frequência, intensidade, fatores desencadeantes). O RX simples, a artrografia e a ecografia são úteis na confirmação do diagnóstico e determinam a extensão da lesão. Em casos selecionados onde é fundamental maior informação pode-se realizar uma Ressonância Nuclear Magnética.

Como se trata? Quando o tratamento clínico não for eficaz, após vários meses, pode-se iniciar tratamento cirúrgico baseado na patologia básica (proeminência acromial, alterações acromioclaviculares, ruptura tendinosa ou combinação de várias). As possibilidades cirúrgicas incluem, entre outras:

Nas fases iniciais o tratamento é clínico: Analgésicos e anti-inflamatórios; Evitar movimentos e atividades que provoquem dor; Reforço muscular; Eventual infiltração, Retirada de osteófitos acromioclaviculares; Acromioplastia (acromioplastia artroscópica é a técnica de eleição para o tratamento da síndrome do impacto); Desbridamento da lesão (As palavras limpeza e desbridamento fazem parte de uma terminologia única, denominada processo de limpeza. Enquanto a limpeza refere-se ao uso de fluídos para suavemente, remover bactérias, fragmentos, exsudatos, corpos estranhos, resíduos de agentes tópicos, o desbridamento consiste na remoção de tecidos necrosados aderidos ou de corpos/partículas estranhos no leito da ferida, usando técnicas mecânicas e/ou químicas) e bursectomia (retirada da bursa) em casos extremos, mas o foco inicial é melhorar a dor.

O planejamento do tratamento inclui:
• Sentar com a postura apropriada, com a cabeça e os ombros equilibrados.
• Descansar os ombros, o que significa evitar movimentos abruptos e qualquer atividade
que cause dor ao levar o braço por sobre a cabeça.
• Compressas de gelo 2 ou 3 vezes ao dia, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa,
esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos.

A cirurgia pode ser aberta ou artroscópica. Com o desenvolvimento das técnicas de artroscopia nos últimos anos, cada vez mais a patologia do manguito rotador tem sido tratada dessa forma.

Como se previne?
A melhor forma de prevenir é detectar e tratar a patologia no seu início, quando é reversível. Sabe-se hoje que a boa força muscular é fundamental para a função normal do ombro. Também é indispensável tratar outras patologias, tais como instabilidades, retrações e desequilíbrios musculares, que possam levar à lesão secundária do manguito. Prevenção com Massagem terapêutica e evitar exercícios pesados na musculação.


• Lesões do Manguito Rotador - causam dor nos ombros principalmente na abdução (afastar o braço lateralmente do corpo), rotação externa e elevação do braço. Esta dor pode irradiar para a região escapular (osso que parece uma pá nas costas) e braços. Há perda de função e pode até acontecer a capsulite adesiva (ombro congelado) ou a Síndrome Complexa de Dor Regional). É mais frequente em trabalhadores de linha de montagem e naqueles que trabalham com o braço levantado acima da cabeça.


• Flexores e Extensores dos Dedos - As tendinites e tenossinovites desta região são originadas por esforços repetitivos das mãos associadas à preensão com força.
•Epicondilites - são consequência de atividades repetitivas com força de punho e antebraço.
Epicôndilo medial e lateral
• Tendinite de Quervain- é conseqüência dos movimentos em que há desvio lateral do punho, muito comum com o uso de tesouras, alicates e torção de roupas.
Uso de tesoura pode ocasionar LER
Neuropatias Periféricas- na maioria das vezes são decorrentes de compressão de nervos. 
As mais comuns são:
1. Síndrome do Desfiladeiro Torácico - caracterizada por formigamentos, diminuição da sensibilidade, diminuição da força, músculos atrofiados, dor em ombro e braços e alteração de temperatura, cor e suor no braço acometido. Mais comum em trabalhadores que fazem transporte de carga pesada nos ombros ou trabalho com a cabeça elevada.
2- Síndrome do Pronador Redondo - dor espontânea na região do cotovelo e nos 3 primeiros dedos (polegar, indicador e anular). Ocorre em movimentos de giratórios do antebraço (parafusar por exemplo) e em indivíduos que fazem musculação sem orientação adequada.
3. Síndrome do Túnel do Carpo - dor, formigamento e até diminuição da força dos dedos da mão. Frequente em indivíduos que digitam mal posicionados. (Em breve teremos um novo Post sobre Síndrome do Túnel do Carpo)
4. Distrofia Simpático Reflexa ou Síndrome Complexa de Dor Regional ou Causalgia - dor em caráter de queimação, latejamento, peso, choque, de grande intensidade, com diminuição de força, inchaço, suor excessivo, atrofia muscular e da pele e alteração de unhas e pêlos no local.





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