A luxação do ombro foi uma das primeiras patologias a receber atenção na literatura médica.
Quando ocorre no jovem, a luxação traumática possui alto risco de recidiva, maioria das vezes, tornando-se crônica. Portanto, trata-se de uma patologia que provoca a incapacidade do paciente e que merece seu devido tratamento, seja ele Massoterapia e Fisioterapia ou cirúrgico. O objetivo de ambos é proporcionar ao paciente uma melhor estabilidade articular e força muscular adequada para desenvolver suas atividade de vida diária e seus esportes de lazer.
O que é?
A luxação do ombro (luxação gleno-umeral) é a perda da relação anatômica normal entre a cabeça do úmero e o ombro (cavidade glenóide). Quanto à etiologia, pode ser traumática ou atraumática. A traumática ocorre após o mecanismo violento em pacientes com estrutura óssea e cápsuloligamentar previamente íntegros. Nesses casos, geralmente ocorre desinserção ou ruptura desses estabilizadores da articulação, o que pode levar à recorrência da patologia. Na atraumática há alterações preexistentes que favorecem a luxação (ou subluxação) mesmo na ausência de grande trauma. Esses pacientes geralmente apresentam hipermobilidade geral em outras articulações.
O que se sente?
Após o tratamento de um episódio inicial com redução e imobilização temporária, o paciente refere que sente insegurança para determinadas atividades e movimentos (geralmente abdução e rotação externa, pois a instabilidade anterior é mais frequente). Pode ocorrer dor, embora não seja o sintoma mais comum (exceto durante o episódio traumático agudo). Eventualmente ocorrem novas luxações, e com a progressão da lesão anatômica cada vez o ombro "sai do lugar" com maior facilidade e com menor trauma. Com o passar do tempo, atividades como praticar natação, dirigir um carro ou até pequenos movimentos ao dormir podem causar novo episódio. Inicialmente procure a Clínica Shiatsu Nora em Canoinhas o Massoterapeuta e professor Rodrigo Nora no caso do ombro sair do lugar. Nas instabilidades atraumáticas, geralmente desde a adolescência ou juventude o paciente apresenta uma sensação de insegurança no ombro, que por vezes é bilateral, geralmente multidirecional, e sem episódio traumático agudo. A subluxação com redução espontânea é um achado clínico frequente nesses casos.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico e a anamnese e o exame físico são fundamentais. A classificação é importante para planejar o tratamento. É importante determinar a etiologia (traumática ou atraumática), a direção (anterior, posterior, multidirecional), além de outras características da instabilidade. Além da história, que geralmente é típica, há manobras no exame físico que confirmam o diagnóstico: Teste de apreensão, Sinal de gaveta, Sinal de sulco e o Teste de recolocação. Os exames radiológicos complementam o diagnóstico e ajudam a identificar lesões associadas, importantes no planejamento do tratamento. Quando são necessárias mais informações sobre o complexo cápsulo-ligamentar pode-se indicar a artro-ressonância magnética.
Como se trata?
Inicialmente de forma conservadora, que consiste em reforço muscular compensatório Os músculos da cintura escapular auxiliam na estabilização dinâmica do ombro e sua força e função adequadas são fundamentais no tratamento. As luxações atraumáticas (geralmente bilaterais e multidirecionais) respondem melhor ao tratamento conservador. Na maioria das luxações traumáticas e nas atraumáticas que não respondem ao tratamento está indicada cirurgia. Há várias técnicas cirúrgicas, sendo que as melhores e mais atuais preconizam correção da lesão fundamental de Bankart (desinserção da cápsula anterior e do labrum Juno à glenóide), quando essa estiver presente, associada ou não a uma capsuloplastia. Em Canoinhas indico a Clínica de Fraturas com Dr. Adriano de Aguiar. Herbert (2003) diz que em torno de 20 dias a imobilização é descontinuada, e os exercícios para a obtenção de amplitude de movimento se iniciam. Não se espera nenhum tipo de restrição de rotação externa ou elevação com essa técnica. O paciente pode voltar ao trabalho em cerca de 30 a 40 dias e aos esportes em torno de 60 a 90 dias, exceto para aqueles esportes que exijam esforços extremos do ombro.
A reabilitação nesse procedimento de reconstrução tem dois objetivos:
1) Fortalecer os estabilizadores dinâmicos da glenoumeral e escapulotorácicos;
2) Restaurar a flexibilidade estrutural. Para Maxey (2003), o programa de reabilitação consiste em exercícios de amplitude de movimento ativo e exercícios resistidos, visando amplitude de movimento, força e resistência, trabalhando todas as articulações em 3 fases distintas:
2) Restaurar a flexibilidade estrutural. Para Maxey (2003), o programa de reabilitação consiste em exercícios de amplitude de movimento ativo e exercícios resistidos, visando amplitude de movimento, força e resistência, trabalhando todas as articulações em 3 fases distintas:
Durante a primeira fase, os objetivos serão o restabelecimento integral da mobilidade, a prevenção de atrofias musculares, a redução da dor/inflamação e a cicatrização da cápsula articular. Durante a segunda fase, a maior ênfase do programa é dedicada aos exercícios de estabilização dinâmica, com o objetivo de aumentar a estabilidade da articulação glenoumeral. A terceira fase tem a finalidade de melhorar o controle neuromuscular sobre a articulação do ombro, especialmente na posição que causa apreensão (exercícios de rotação externa e interna). A fase final do programa de reabilitação é o retorno à fase de atividade laboral ou esportiva. Esta fase destina-se a fazer o paciente ou atleta voltar ao trabalho ou à prática do esporte, livre de sintomas ou restrições. Indico em Canoinhas a Personal Eliane Cristina Karvat na Academia 7 que tem muita experiência no assunto.
Assista o vídeo em inglês:
http://www.3bscientific.es/videos,5_v.html
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04-02-12 Matéria saúde Luxacão recorrente do ombro Jornal Diário Planalto |
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