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Prof. Rodrigo M. Nora
Massoterapeuta
Quiroprático
CRMASSO 110577


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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Funcionamanto e perturbações do baço



O baço produz, controla, armazena e destrói células sanguíneas. É um órgão esponjoso, liso e de cor púrpura, quase tão grande como o punho; está localizado na parte superior da cavidade abdominal, mesmo por baixo das costelas, no lado esquerdo.
O baço funciona como dois órgãos.  A polpa branca é parte do sistema de defesa (imunitária) e a polpa vermelha elimina os materiais de eliminação do sangue, como os glóbulos vermelhos defeituosos.
Certos glóbulos brancos (os linfócitos) criam anticorpos protetores e têm um importante papel na luta contra a infecção. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca.
A polpa vermelha contém outros glóbulos brancos (fagócitos) que ingerem material não desejado, como bactérias ou células defeituosas, presentes no sangue. A polpa vermelha controla os glóbulos vermelhos, determina quais são anormais ou demasiado velhos ou lesados para funcionar de maneira apropriada, e destrói-os. Por isso, à polpa vermelha, por vezes, dá-se o nome de cemitério de glóbulos vermelhos.
A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente glóbulos brancos e plaquetas (partículas parecidas com as células que participam na coagulação). Em muitos animais, a polpa vermelha liberta estes elementos no sangue circulante quando o organismo precisa deles; contudo, nos seres humanos, a libertação destes elementos não constitui uma função importante do baço.
Caso se extraia o baço (esplenectomia), o corpo perde parte da sua capacidade para produzir anticorpos e para eliminar bactérias do sangue. Por conseguinte, a capacidade do corpo para combater as infecções encontra-se reduzida. Ao fim de pouco tempo, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam as suas defesas para compensar esta perda, pelo que o risco de infecção não dura toda a vida.
Baço grande


Quando o baço aumenta de tamanho (esplenomegalia), aumenta a sua capacidade de capturar e armazenar células sanguíneas. A esplenomegalia pode reduzir a quantidade de glóbulos vermelhos e brancos, assim como a quantidade de plaquetas presentes na circulação.
Muitas doenças aumentam o tamanho do baço, desde um cancro do sangue a infecções crônicas.
Quando o baço dilatado capta uma grande quantidade de células sanguíneas anormais, estas o obstruem e interferem no seu funcionamento. Este processo pode originar um círculo vicioso. Quantas mais células o baço apanha, mais aumenta; e quanto mais aumenta mais células apanha.
Quando o baço elimina demasiadas células sanguíneas da circulação (hiperesplenismo), podem-se originar diversos problemas, como anemia (quantidade escassa de glóbulos vermelhos), infecções frequentes (devido à reduzida quantidade de glóbulos brancos) e perturbações hemorrágicas (por falta de plaquetas). Finalmente, o baço demasiado grande também capta células sanguíneas normais e destrói-as juntamente com as anormais.
Sintomas
O baço dilatado não causa muitos sintomas e nenhum deles indicia a causa específica da perturbação. Devido a que o baço dilatado se encontra junto do estômago e o pressiona, o doente pode sentir-se cheio depois de ter ingerido um pouco de alimento ou mesmo sem ter ingerido nada. Também pode sentir dores no abdômen ou nas costas ou na zona do baço; a dor pode chegar ao ombro esquerdo, especialmente se algumas partes do baço não recebem sangue suficiente e começam a destruir-se.
Diagnóstico
Em geral, o médico palpa o baço grande durante um exame físico. A radiografia do abdômen também revela o aumento de volume do baço. Em alguns casos é necessário recorrer à tomografia axial computadorizada (TAC) para determinar o tamanho do baço e a pressão exercida sobre outros órgãos. A ressonância magnética (RM) oferece informação semelhante e também revela o fluxo de sangue no baço. Outros estudos especializados utilizam partículas ligeiramente radioativas para avaliar o volume do baço e a sua função, assim como para determinar se estão a acumular-se ou a ser destruídas grandes quantidades de células sanguíneas.
As análises de sangue mostram uma redução das quantidades de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Quando os glóbulos vermelhos são examinados ao microscópio, a forma e o tamanho podem proporcionar pistas sobre a causa do aumento do baço. O exame de medula óssea pode detectar cancro das células sanguíneas (como leucemia ou linfoma) ou acumulação de substâncias não desejadas (como as doenças de depósito). Estas perturbações podem aumentar o volume do baço. Os valores das proteínas contribuem para afastar doenças como o mieloma múltiplo, a amiloidose, o paludismo, o kala-azar, a brucelose, a tuberculose e a sarcoidose. Medem-se os valores de ácido úrico (produto de excreção presente no sangue e na urina) e os da fosfatase alcalina leucocitária (enzima presente em algumas células sanguíneas) para determinar a presença de certas leucemias e linfomas. Os controles da função do fígado contribuem para determinar se existe lesão no fígado além da do baço.


Tratamento
Quando é possível, o médico trata a doença responsável pelo aumento do volume do baço. A extração do baço, em geral, não é necessária e pode causar problemas, entre os quais figura a susceptibilidade a infecções graves. Contudo, vale a pena correr estes riscos nas situações críticas seguintes: quando o baço destrói os glóbulos vermelhos tão rapidamente que origina anemia grave; quando destrói depósitos de glóbulos brancos e plaquetas ao ponto de existir uma tendência para sofrer infecções e hemorragias; quando é tão grande que causa dor ou exerce pressão sobre outros órgãos; ou quando é tão grande que algumas das suas partes sangram ou morrem. Como alternativa à cirurgia, por vezes utiliza-se a radioterapia para reduzir o volume do baço.


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